ilusão

Monday, April 16, 2007


Lamento. As feridas que se abrem.
Em ti não está a cura.
Amanheçe lentamente e uma mistura de sabores levará a fazer-te sentir o amargo.
Esta sou eu. Sem saber quem sou, vou-me espreitando.
Por vezes desenho contornos onde a vida já passou. Outras vezes, deixo de ser eu..pernoito em outros corpos que anseiam a eternidade.
Profundo. È todo este me lamento que deixa de ser meu quando de mim parte para pousar noutros ossos.
A separação. Não a reconheçeo, mas no fundo já não estamos juntos e já não sei há quantos anos te espero.
Talvez me oiças quando toco a loucura da razão.
Talvez este voo me faça chegar até mais perto de ti...
E no fim.. conseguiremos esqueçer a fome, de não nos termos tido, na ausência dos dias que as pedras rebentaram?
Não recuarei. Acaba tu este sonho.

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